Back to me.

Hei, você ai com meu coração na mão.
PARE !
Onde vai assim sem me amar ?
Como pode chegar assim tão despercebidamente ?
Como pode me fazer abrir as portas do meu querer ?
Me fazendo trair meu cociente.
Correndo para meu próprio prazer.

Me dê a paz.

Não negue.

Eu posso ver em seus olhos o desejo.
Você me encara de um jeito sem jeito, de uma forma legal de se presenciar.
Chega perto de mim e me abraça querendo fazer com que os problemas vão embora.
Não dá.
Então me abrace, me beije o quanto poder.
Não negue seus desejos quanto a nós, liberte-se de tudo que é puro.
Corra para meus sonhos, de volta para seu lugar.
Me beije como beijava a saudade.
Me toque como tocará a ausência.

Não me negue um beijo, pois não lê negarei o desejo.

Truth.

As portas se abrem como em um ballet, tudo é suave e doce.
Verdades antes escondidas não fazem diferença diante de minhas razões.
Seu toque já não me faz mais tremer os sentidos e nem me abala do estado conduzido.
Porém, ainda tem algo que me prende ao seu sorriso.
Sorriso ?

O mesmo que me tritura os sentidos, e me foge a razão ?
Aquele que um dia me instruirá a sonhar com palavras e momentos jamais vividos ?

Sim, o mesmo.
Então sejamos diretos em dizer que não nos satisfazemos como antes.
Que as cores já não são tão vivas assim, minha face.

Sejamos felizes em saber que jamais nos odiaremos.